
Com algumas exceções, esses ensinamentos são transformados e percebidos como parcialmente irreais, mas isso exige muito esforço para lutar contra os ensinamentos tão enraizados em nossa mente, colocando em conflitos os primeiros ensinamentos e os novos aprendizados.
Sabe quando a criança escuta desde pequena que ela é a “ovelha negra” da família? Quando adulta, não se sente segura diante das suas qualidades, habilidades, mesmo porque desde pequena foi considerada fora do contexto. E é essa pessoa adulta que busca constantemente agradar os outros na busca do reconhecimento e envolvimento social.
É impressionante como tenho encontrado, nos meus trabalhos, pessoas inseguras, perdidas, querendo chamar a atenção, arrogantes, infelizes e com conflitos pessoais pesados entre o ser e o parecer.
O homem pode ser considerado como sendo reflexo da própria mente e vive num cenário onde o parecer é mais importante do que o ser. Outro dia, uma pessoa disse assim para mim: “Maria Inês, mesmo não sendo...........é importante parecer que é...............”. Não é um absurdo?! Certamente, você conhece muitas pessoas assim.
Ignorar o ser não significa eliminá-lo ou superá-lo. Tal situação - cada vez mais -coloca a pessoa em situações embaraçosas, muitas vezes, posso dizer, insustentáveis, colocando-a em conflito pessoal e relacional.
Como poderei comprometer-me com o outro se abandono a mim mesmo? Como as empresas podem querer comprometimento dos colaboradores se elas negligenciam a própria conduta humana. Muitas vezes, praticam a frase: “ Quem não se sujeita, não se ajeita!”. Desconsideram os valores pessoais, as formas de pensamento, o reconhecimento das habilidades pessoais, as crenças e os valores.
Tenho trabalhado muito nas empresas com resgate dos valores pessoais, empresariais também para que se tenha o comprometimento com a missão, a visão e os valores organizacionais, assim como a reciprocidade entre empresa – colaborador e vice versa e, nessas experiências, percebo como o ser humano está descuidando-se, ficando cada vez mais voltado para o outro, fazendo tudo para agradar o outro, demonstrando o que não é, comprometendo-se com o outro e descomprometendo-se consigo mesmo.
Os conflitos não elaborados, não harmonizados, apresentam-se no estado consciente, sob muitas formas, prejudicando as nossas relações interpessoais, manifestando-se de forma agressiva, destrutivamente, sugerindo mau humor, arrogância, fuga da responsabilidade, insegurança, medo e, por vezes, a falta de ética.
A desarmonia entre o que pensa, fala e realmente faz transforma-nos em vítimas de nós mesmos. Se você se sente de alguma forma assim, abandonando-se, sem força para prosseguir, é momento de parar, refletir e buscar a harmonia e a integridade pessoal. Só assim conquistará a felicidade e a interação com tudo e todos que nos cercam.
A fidelidade pessoal leva à relacional. Se não estou coerente comigo mesmo, como poderei ser com as pessoas que estão ao meu redor?
Para um crescimento pessoal, sugiro:
1- procure a auto-análise, sempre retomando e revendo os valores pessoais;
2- retire as máscaras que cobrem o seu verdadeiro ser;
3- reconheça suas virtudes pessoais, olhando para si mesmo e reconhecendo o seu valor;
4- não busque respostas para justificar a sua falsidade pessoal;
5- seja integro consigo mesmo, acima de tudo;
6- coloque a humildade e o aprendizado na frente da arrogância;
7- não se atormente com erros cometidos, aproveite para crescer;
8- cuide do seu “Deus” interior, da mesma forma que você cuida com carinho do outro, não O abandone;
9- observe, perceba o ambiente, as pessoas que o cercam e pense de que maneira poderá contribuir com seus reais valores;
10- analise a missão, a visão e os valores da empresa em que trabalha, veja se são compatíveis com você. Se forem, ótimo! Pratique, então! Se não, pense de que maneira poderá contribuir com seus valores pessoais;
11- Avalie de que maneira seus valores pessoais poderão contribuir para uma sociedade melhor, reflita mais e pratique-os.
2- retire as máscaras que cobrem o seu verdadeiro ser;
3- reconheça suas virtudes pessoais, olhando para si mesmo e reconhecendo o seu valor;
4- não busque respostas para justificar a sua falsidade pessoal;
5- seja integro consigo mesmo, acima de tudo;
6- coloque a humildade e o aprendizado na frente da arrogância;
7- não se atormente com erros cometidos, aproveite para crescer;
8- cuide do seu “Deus” interior, da mesma forma que você cuida com carinho do outro, não O abandone;
9- observe, perceba o ambiente, as pessoas que o cercam e pense de que maneira poderá contribuir com seus reais valores;
10- analise a missão, a visão e os valores da empresa em que trabalha, veja se são compatíveis com você. Se forem, ótimo! Pratique, então! Se não, pense de que maneira poderá contribuir com seus valores pessoais;
11- Avalie de que maneira seus valores pessoais poderão contribuir para uma sociedade melhor, reflita mais e pratique-os.
O ser integral deve trabalhar partindo da própria vida, aceitando-se como é, buscando aprimorar-se, engajando-se no mundo em transformação, sem perder seus valores pessoais, morais e éticos.
Lembre-se, fundamentalmente, de que a obediência externa leva ao envolvimento; agora… a obediência interna leva ao comprometimento.
Lembre-se, fundamentalmente, de que a obediência externa leva ao envolvimento; agora… a obediência interna leva ao comprometimento.
Revisão: Dra. Yêda Camargo
E-mail: yedamc@uol.com.br / tel.(11) 81813532 / 47864234
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Maria Inês Felippe: Palestrante, Psicóloga, Especialista em Adm. de Recursos Humanos e Mestre em Desenvolvimento do Potencial Criativo pela Universidade de Educação de Santiago de Compostela - Espanha. Palestrante e consultora em Recursos Humanos, Desenvolvimento Gerencial e de equipes, Avaliação de Potencial e competências. Treinamentos de Criatividade e Inovação nos Negócios. Palestrante em Congressos Nacionais e Internacionais de Criatividade e Inovação e Comportamento Humano nas empresas. Vice Presidente de Criatividade e Inovação da APARH.
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